Geralmente, empresários e gestores estão sempre em busca de melhorias para as suas companhias. Otimizar processos e atingir a excelência são objetivos da maioria dos empreendedores. Afinal, quem não quer ver seu negócio prosperar?
Para isso, estar por dentro do que a concorrência faz pode ser de grande utilidade. Conhecer como outras empresas do mesmo ramo atuam, quais metodologias utilizam, quais são seus produtos e práticas empresariais, por exemplo, pode servir de referência para o seu negócio.
Não se trata de copiar, mas de aproveitar boas ideias, fazendo adaptações à sua realidade.
Benchmarking é o nome dado a esse processo de análise da concorrência, com objetivo de conhecer boas práticas e ter insights. Trata-se de uma estratégia de eficiência comprovada.
Quer saber quais são seus principais tipos e como fazer benchmarking? Então continue a leitura!
Tipos de benchmarking
Benchmarking interno
A própria empresa serve de modelo de boas práticas, seja em filiais ou até mesmo em outros departamentos. Há um setor que funciona muito bem e traz resultados? Por que não aproveitar sua metodologia em outras áreas da companhia?
Benchmarking competitivo
No benchmarking competitivo, o objetivo é analisar minuciosamente as práticas da concorrência com o propósito de superá-las, e não de copiá-las. Não é fácil realizá-la, afinal há muitas informações sigilosas, difíceis de serem obtidas, principalmente por rivais.
Benchmarking funcional
Neste tipo, são comparados os processos de trabalho das organizações apesar de serem, muitas vezes, de segmentos diferentes.
Benchmarking de cooperação
Este modelo é feito em parceria entre duas empresas que compartilham entre si informações dos seus processos.
Também acontece quando uma empresa modelo disponibiliza alguns dos seus processos para o aprendizado de outras companhias. Geralmente, ocorre quando as empresas são expert em pontos distintos e compartilham conhecimento uma com a outra.
Como fazer benchmarking
Independentemente do tipo escolhido, para fazer um benchmarking é preciso seguir algumas etapas a fim de se preparar para obter e, posteriormente, aplicar os insights que aprimorem os processos da empresa. Explicamos abaixo quais são.
- análise interna: antes de saber como a concorrência faz, é preciso entender exatamente como a própria empresa atua, quais são seus processos internos e práticas empresariais;
- identificação de empresas modelo: se é para analisar boas práticas, a ideia é mapear as companhias que servem de inspiração;
- definição de estratégias para captura de dados: obter informações internas de grandes empresas pode ser um desafio. Convênios, parcerias e consultorias podem auxiliar nesse momento;
- análise de mercado: o benchmarking propriamente dito — conhecer as melhores práticas da concorrência dentro dos objetivos de otimização da empresa;
- identificação de lacunas: comparar as boas práticas com o que é feito na empresa;
- projeção de melhorias: após identificar otimizações necessárias, estabelecer metas e prazos para colocá-las em prática;
- implementação de ações específicas de adaptação: colocar a mão na massa e efetuar as alterações necessárias;
- retroação: avaliação contínua, sempre com base nas melhores práticas do mercado.
Mais do que espiar a concorrência apenas por curiosidade ou com o objetivo de copiar, vimos que um benchmarking bem feito pode ser de grande utilidade e trazer muitas melhorias para as empresas. Afinal, o que é bem feito pode e deve servir de modelo.
Agora que você já sabe quais são os tipos e como fazer benchmarking, que tal conferir quais são os serviços oferecidos por uma agência de marketing digital?